Talvez porque já nem me interesso tanto sobre o assunto, não ouço mais falar, com tanta frequência, do chamado stand up comedy. Eu mesmo já
andei divertindo pessoas com esse tipo de apresentação e, de fato, é uma boa
forma de descontração em que o comediante não conta piadas conhecidas, mas
procura "fazer graça relatando fatos cotidianos ou expondo pessoas
ao ridículo" (posso chamar assim?), quer sejam esposos (as), amigos (as) ou até
os espectatores, sempre evidenciando seus pontos negativos.
Tenho um amigo (tenho?) que, sempre que se
encontrava comigo ou com alguns amigos do grupo que frequentávamos, antes mesmo
de cumprimentar, ridicularizava alguém. Inclusive por vezes eu fui vítima da ação. O melhor era que, logo depois, ele dava risada (sozinho) e fechava com a
conhecida frase: "tô brincando!".
Você conhece ou convive com alguém
assim...
... que, na ausência do palco, adora se
sobressair ofendendo os outros e dizendo que "tá brincando". Não
serei rude com esse tipo de atitude, pois sei que há amizades e amizades. Me refiro apenas às pessoas que fazem disso um hábito, sem se dar conta do prejuízo, da mágoa ou de qualquer emoção negativa que podem estar causando
em alguém. Isso feito na infância ou adolescência é um tema amplamente
discutido e estudado, o bullying. E, quando praticado na fase adulta, como podemos chamar? Falta de assunto? Se estudarmos um pouco, veremos que desde as comédias
gregas a prática desse tipo de "brincadeira" é usada como forma de
provocar risos nos espectadores (pessoas que estão próximas), o que às vezes só
aumenta o constrangimento da vítima.
Quando meu camarada brincava comigo, eu até ria, mas chegou uma hora que passou dos limites e, em vez de retribuir a tolice publicamente, tive uma conversa bem íntima com ele sobre o assunto. O resultado disso foi que as frases seguidas de "tô brincando" cessaram, juntamente com o relacionamento. Infelizmente, tenho notícias de que a prática continua e a ausência de amizades dele também.
A que grupo você pertence?
Quando meu camarada brincava comigo, eu até ria, mas chegou uma hora que passou dos limites e, em vez de retribuir a tolice publicamente, tive uma conversa bem íntima com ele sobre o assunto. O resultado disso foi que as frases seguidas de "tô brincando" cessaram, juntamente com o relacionamento. Infelizmente, tenho notícias de que a prática continua e a ausência de amizades dele também.
A que grupo você pertence?
Grupo 1 - Pessoas que usam de apelidos pejorativos,
humilhações, que apontam diferenças individuais (especialmente as físicas) e que fazem comparações grotescas com personagens de desenho animado ou de novelas e
tantas outras coisas mais... para... o quê mesmo? Grupo 2 - Pessoas que ouvem as humilhações e sentem-se inferiorizadas, limitando-se, muitas vezes, a não realizar algo que são potencialmente capazes de realizar, porque pararam de acreditar em si mesmas, por conta de uma
brincadeira de mau gosto e fora de hora. Pessoas que choram lamentando suas
diferenças e eventualmente culpando Deus porque queriam ser diferentes daquilo
que Ele criou, por conta de alguém que tem baixa autoestima e também quer
diminuir a dos outros.
Francamente, pessoas com características
do primeiro grupo são as que mais precisam de ajuda. Quem é vítima do "tô
brincando", na verdade, é vítima de uma pessoa insegura, que, escondida em
sua própria insegurança, quer fazer dos outros menores para sentir-se maior. Não adianta se ressentir, entenda que, pessoas assim, precisam de ajuda, mas não
necessariamente será você que vai ajudar. Quem usa desse tipo de diversão tem
muitas fragilidades na vida e, no fundo, no fundo, tem medo de não ser aceito, e
a melhor maneira de achar que é aceito (como um comediante) é destruindo os
outros.
Se você costumeiramente utiliza a oração
"tô brincando" depois de falar certas bobagens, reveja seu modo de
agir. Nem todo mundo dá liberdade e/ou é emocionalmente preparado (a) para
suportar isso. Ridicularizar as pessoas não é BONITO! Observe quantas já se afastaram de você e reflita sobre quantas mais se afastarão.
Se você convive com pessoas
que gostam da prática do “tô brincando”, dê um tempo, procure estar próximo de
pessoas que evidenciem suas qualidades e que, quando forem falar dos seus
defeitos ou diferenças, façam isso em particular. Deixe que os engraçados
procurem outra plateia. Afinal de contas, sempre haverá espectadores para
eles.
Grupo 1 - Tente dar fim a este negócio de "tô brincando" e deixe para utilizá-lo quando realmente for brincadeira saudável. "Tô brincando" de ofender não existe. Existe algo que precisa ser repensado em sua vida. Há 3 correntes que comprovam o que eu estou escrevendo.
A BÍBLIA relata que "...a boca fala do que está cheio o coração." Mt 12:34b;
A CIÊNCIA comprova que aquilo que é visto no externo na realidade é a representação do que existe no interno;
E A SABEDORA POPULAR diz que "cada um dá o que tem".
E então?
Renove sua mente!
Grupo 2 - Renove sua mente, mas, se se sente ofendido (a) renove suas amizades também.
Grupo 1 - Tente dar fim a este negócio de "tô brincando" e deixe para utilizá-lo quando realmente for brincadeira saudável. "Tô brincando" de ofender não existe. Existe algo que precisa ser repensado em sua vida. Há 3 correntes que comprovam o que eu estou escrevendo.
A BÍBLIA relata que "...a boca fala do que está cheio o coração." Mt 12:34b;
A CIÊNCIA comprova que aquilo que é visto no externo na realidade é a representação do que existe no interno;
E A SABEDORA POPULAR diz que "cada um dá o que tem".
E então?
Renove sua mente!
Grupo 2 - Renove sua mente, mas, se se sente ofendido (a) renove suas amizades também.
Pense nisso!
Rondinelli Palhares